Como lidar com a variação de sentimentos no isolamento social?

Tempos sombrios merecem abordagens suaves.

Acredito que a abordagem deva ser preventiva.

Sabemos que o isolamento social não faz bem para a mente humana principalmente após 10 dias. Junte-se a isso uma situação de pânico, medo do futuro por vários motivos como o vírus, as maluquices que estão acontecendo no Brasil, as abordagens ofensivas da China pelo mundo e o ano de eleições importantes nos EUA.

Então o melhor é manter a sua vida funcionando normalmente com uma rotina bem séria que enviará ao cérebro a mensagem de que está tudo bem.

Acorde no mesmo horário ou um horário próximo, cumpra à risca os horários de se alimentar fazendo refeições saudáveis ou pelo menos evitando as tranqueiras básicas como: açúcares, excesso de massas, refrigerantes, pães, etc. Mantenha um horário para fazer uma atividade física, tome banho, escove os dentes, faça a barba e penteie o cabelo como se fosse um dia normal, sem isolamento. Vista-se confortavelmente, mas sem se parecer com um mulambo. Vista roupas limpas.

Mantenha sua atividade física em dia, mesmo que seja 15 minutos por dia, mesmo que seja algo leve. Além disso, tente fazer todos os dias pelo menos uma atividade que te traga paz, felicidade ou te inspire bons sentimentos. Pode ser através uma oração, uma meditação, tocar um instrumento musical, quem sabe ler uma página de um livro leve por dia para aprender algo novo.

Cuide das suas plantas ou animais de estimação da mesma maneira.

Faça coisas produtivas que vão lhe dar uma ideia de missão cumprida. Aproveite o isolamento para fazer um projeto pequeno que há tempos está procastinando. Faça um pouco a cada dia, termine-o no final de semana ou no máximo em uma semana e passe ao segundo pequeno projeto. Atente-se para seus limites, não exagere, mas não relaxe.

Recuse-se a ficar à mercê das notícias, do noticiário e do que elas provocam em você.

Você verá a diferença que faz!

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O que é um mimimi?

Mimimi é equivalente a uma reclamação, no sentido da pessoa só falar do problema e não buscar solução dele ou ficar reclamando da vida sem tomar a responsabilidade de seus atos e correr atrás de seus sonhos.

O mimimi existe em várias culturas desde muito tempo antes de chegar no Brasil e é uma representação onomatopeia da criança que faz birra para conseguir algo de seus pais, um chororô. Uma forma infantil de chantagem para vencer pela saturação.

Neener, neener, neener é uma variação americana do nosso mimimi. Também existe o yadda-yadda-yadda que é usado para aquela pessoa que está reclamando às vezes sem razão, choramingando, se vitimizando. Ele também pode ser usado como o nosso blá-blá-blá para encurtar histórias.

Então o mais atual uso da expressão mimimi é quando a pessoa reclama repetidamente sem dar ouvidos as possíveis soluções para seu problema. Às vezes ela até escuta a ideia que o outro lhe dá, mas não toma atitude para sair daquela situação e no dia seguinte (às vezes literalmente) volta com as mesmas queixas. A pessoa prefere ficar reclamando dia após ao invés de resolver o problema ou admitir que é esse o lugar que escolheu para estar.

Quem não conhece alguém que sempre se queixa do mesmo problema? Salário baixo, chefe chato, empresa ruim, mas por que não muda de emprego? Ou não vai montar seu próprio negócio? Esse é um eterno mimimi que a coloca na posição de coitadinha, vítima da crueldade do mundo. Outra opção para essa pessoa seria admitir que não quer, ou não pode, ou não consegue arrumar outro lugar melhor; parar de reclamar e começar a ter atitudes para viver em paz com a escolha que fez - ficar na empresa por um tempo.

Nos EUA ainda existe o boo-hoo (pronuncia BÚ-RÚ) que é usado para interromper o mimizento no meio do seu mimimi. É como se você dissesse para a pessoa reclamona: "Cresce, toma uma atitude na vida, vira gente!"

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